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'Mafia II' acerta ao usar estilo 'GTA' para retratar criminosos dos anos 40

Já ‘True crime’, que se passa em Hong Kong, não consegue empolgar.
G1 viu apresentações dos dois jogos durante evento nos EUA.


Enquanto os fãs dos jogos de ação aguardam notícias sobre uma possível continuação de “Gran theft auto IV”, as produtoras de games aproveitam o vácuo e lançam títulos que tentam embarcar no sucesso da franquia da desenvolvedora Rockstar.

Uns conseguem fazer um trabalho surpreendente, outros falham em tentar copiar a fórmula. É o caso de “Mafia II”(veja imagens do jogo no vídeo ao lado) e de “True Crime”, respectivamente.

Em um pequeno teatro ao lado do centro de eventos Moscone Center, onde acontecem as palestras da Game Developers Conference em San Francisco, nos EUA, a produtora 2K Games apresentou seu game que conta a história da máfia nos Estados Unidos durante a década de 40.

Foto: Divulgação

Os combates de 'Mafia II' são repletos de momentos que lembram filmes de ação. (Foto: Divulgação)

“Mafia II”, que terá versões para Playstation 3, Xbox 360 e PC, tem um roteiro que se desenrola na cidade fictícia de Empire Bay. O jogador é um ex-militar chamado Vito que retorna ferido da Segunda Guerra Mundial. Logo que ele volta para a sua família, descobre que há uma dívida grande com um mafioso local. Para tentar pagá-la, Vito se envolve com a máfia, realizando pequenos trabalhos para ganhar dinheiro e tentar escapar desta enrascada.

O mundo aberto criado pela produtora 2K é incrivelmente detalhado. Ele permite que o jogador vá para qualquer lugar na cidade, onde pode observar que ela tem uma vida virtual agitada. O bairro italiano apresenta mulheres nas janelas, música vindo dos prédios e muita gente conversando. Ao seguir para Chinatown, por exemplo, a característica tanto das construções quanto das pessoas muda, trazendo uma grande sensação de realidade. Em toda Empire Bay é possível ver mínimos detalhes que tornam a experiência de jogo ainda mais crível: caixas de correio, anúncios luminosos, roupas penduradas, faixas, lojas... Tudo parece ser mais rico e colorido do quem em “GTA”.

Foto: Reprodução

Jogador entra para a máfia e participa de missões em um mundo detalhado. (Foto: Reprodução)

O personagem principal, assim como seus companheiros e o povo que caminham pelas ruas apresentam mais detalhes do que os modelos vistos no jogo da Rockstar. No rosto de Vito, por exemplo, há cicatrizes e uma barba por fazer, que mostra que o personagem é um pouco relaxado. As expressões faciais durante as cenas que contam a história também são muito bem feitas.

O jogo faz com que a história e as missões estejam muito bem entrelaçadas. Na demonstração de aproximadamente 40 minutos a que o G1 teve acesso, Vito precisava vender cigarros contrabandeados com um amigo. Após algum tempo, mafiosos chegam ao local, dizendo que o jogador está em uma área dominada. Eles destroem o caminhão e a carga, dando início à outra missão: é necessário pegar um carro e caçá-los.

Dirigir veículos no game é tão fácil quanto em outros títulos do gênero. Embora a física não seja tão apurada, há um botão que, quando acionado, permite controlar a velocidade do carro com maior precisão, o que parece interessante ao andar por ruas estreitas sem perder o controle da caranga.

Ao perder os mafiosos de vista, Vito teve que procurar um orelhão. O pequeno mapa presente na tela foi bem construído e facilita no encontro de locais e de missões pela cidade. Ao chegar no local marcado, ele liga para o Don com a qual trabalha. Se alguém estiver falando ao telefone, é possível puxá-los para fora da cabine, o que inicia uma briga.

Diferentemente de “GTA”, elas apresentam uma câmera mais dinâmica, mostrando o duelo como se fosse um filme. Logo após a ligação, outra missão é dada e o jogador deve ir para outro ponto da cidade.

O local é o ponto de encontro dos mafiosos rivais. O objetivo é destruir seu esconderijo utilizando metralhadoras e bombas. O motor de física do jogo se mostra promissor ao mostrar a casa de madeira se despedaçando aos poucos. Em seguida, ao lado de um grupo, Vito vai até um ferro-velho onde ocorre um confronto armado.

Foto: Divulgação

Os personagens do game de máfia apresentam bastante realismo. (Foto: Divulgação)

Mirar e atirar não oferece nenhum segredo para quem já jogou um game de ação, mas o destaque está no sistema de cobertura. Pressionando A (ou X no PS3), o personagem automaticamente procura um ponto no cenário para se proteger. Ao andar encostado pela parede e pressionar X (Quadrado no PS3), ele muda de lugar rapidamente, mantendo a posição de proteção e obtendo um novo ponto de vista para atacar os inimigos. Isso faz com que o foco na ação de “Mafia II” seja ainda maior do que em outros títulos do gênero.

Ao eliminar todos os adversários usando um revólver calibre .38 e uma metralhadora, Vito rouba um carro caríssimo, que poderá usar para pagar a dívida da família. A demonstração terminou, deixando um gosto de um game promissor que tem previsão de lançamento entre agosto e outubro deste ano.

‘True crime’ parece filme de ação, mas não impressiona
Na noite desta terça-feira (9), a Activision preparou uma festa temática para apresentar “True crime”, o retorno repaginado de sua franquia de ação que não teve muito sucesso nas versões anteriores. Nem mesmo o local, decorado como se fosse um dos bares que aparecem no game, nem as belas dançarinas de pole dancing ajudaram o título a passar uma boa impressão.

Controlando um membro de uma gang em Hong Kong, o jogador te a liberdade para andar por toda a cidade, seja a pé ou roubando carros pelas ruas e eliminando adversários com armas potentes.

No ponto alto da demonstração, o personagem invadiu sozinho uma fábrica que refinava cocaína. Com uma pistola em punho, ele se protegia atrás de mesas e também entrava em confronto corporal com os bandidos. Embora a mecânica pareça interessante, ela é repetitiva, com o herói realizando os mesmos movimentos durante todo o combate.

O mais interessante foi que, ao encontrar uma pessoa na qual ele deveria prender, ele deve sair com ela do local. Segurando o indivíduo pela gola da camisa com uma mão e a pistola com a outra, ele sai atirando para todos os lados como nos melhores filmes de ação.

Por mais que esse momento tenha feito os presentes se empolgarem, ele não conseguiu segurar a frustração de ver o resultado de todo o game. Espera-se que, com mais meses de desenvolvimento, “True crime” realmente possa ser um retorno repaginado da série.

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